E a pergunta que se impõe hoje é: “E o país, fica entregue a quem?”. É que nunca me vi numa situação destas – para além da emoção própria dos putos que vão descobrindo tudo pela primeira vez, vejo-me confrontado com a responsabilidade de dirijir o destino de uma série de malta, de uma empresa esvaziada de gente. Á medida que Luanda e Angola se vão despejando de expatriados, aos que sobram cabe a árdua tarefa de manter tudo a rolar. E neste momento, do comité central apenas resto eu! Tenho que fazer isto, ver aquilo... e ainda ultrapassar a época natalícia que se avizinha. Por enquanto tudo bem, mas se chega aos ouvidos de mais gente que eu cá fiquei, qual será a reação deles? “Eh pá,toma lá conta aí das Finanças, e já agora dá aí uma perninha nas Obras Públicas, mas não te esqueças POR FAVOR de regar as plantas que este calor dá cabo delas”. Não digam a mais ninguém que eu cá fiquei.
O que me conforta afinal de contas é que pelo menos temos um regresso – Zédu voltou hoje da China. Assim já me sinto menos só – Zédu, a nação está por nossa conta!
Aos que vão votos de uma boa viagem. Deste vosso que fica, um grande abraço.
WORLI | Sugee Sea Krest | 40fl | 170m | U/C
Há 13 minutos
1 comentário:
HUMPF!
deixa lá o zedu tomar conta disso sozinho, que ele já é grandinho, e zimbas para tugal tomar conta dos de cá, ohfazfavor, pá!
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