segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Genialidade

Oi Pessoal

Este é um daqueles vídeos inesquecíveis, não podia deixar de o compartilhar convosco.

Portem-se mal

Xau

sábado, 26 de dezembro de 2009

INDIFERENÇA

Oi Pessoal


Há fotos que nos tocam profundamente, esta foi uma delas.

Enquanto houver momentos destes, prova-se que nem todos nós, somos indiferentes.


Esta foto foi tirada na frente de combate a um grande incêndio na Austrália durante o ano de 2009.

Portem-se Mal, mas não sejam indiferentes

Xau

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal 2009



Oi Pessoal


Cá estou novamente desta vez numa época que todos queremos estar junto da família, infelizmente saiu-me a fava este ano e acabei por ficar por Angola nesta época festiva.


No entanto não foi por isso, que passei o natal com menos amizade e carinho a minha volta. A minha família Angolana encarregou-se de que este Natal fosse inesquecível.


O Natal foi passado no Kifangondo em casa da Ana (ausente) do Luís e do Samuel




No Dia 25 começamos com uma praínha na Barra do Dande, continuamos com um caril de camarão e uma refeição tipicamente angolana: Funge de bom pó, funge de milho, feijão com óleo de palma, entrecosto frito à angolana, fuba e molho de quiabos.



No fim do dia houve uma sessão de cabeleireiro por mãos experientes conforme se vê nas fotos










E passou-se o Natal venha o Ano Novo


Portem-se Mal


Xau

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Viagem a Ambriz


Oi pessoal.


Mais um domingo inesquecível entre amigos loucos em Angola.
Desta vez decidimos ir passar o dia a Ambrix. Uma cidadezinha já da época colonial ao norte de Luanda junto a estrada ( eheheheheh) para o Soyo.

Mas isto era o que as pessoas menos loucas ( normais não há em Angola) fariam. Nós fizemos todo o percurso praticamente desde a Cerâmica ( nome da povoação de entrada no estradão para o Soyo) por um trilho alternativo que nos manteve entre o estradão para o Soyo e o mar.

Tivemos a oportunidade de atravessar as antigas roças de cana que floresciam nesta zona. Foram 80Km de mato e praias lindíssimas perdidas aqui no meio do nada.

Resolvemos descansar numa que formava uma baia com uns quatro quilómetros e que pelo lado de terra tinha uma lagoa imensa até perder de vista.

A agua era morna e bem mexida o Nuno só pedia a prancha de Bodybord. Aproveitamos para almoçar uns belos pregos grelhados.

Nesta altura estávamos a 18km de Ambrix

A cidade em si deveria ter sido muito bonita, hoje em dia esta bastante deteriorada no entanto o local é muito bonito estando situada entre o mar e salinas.

A seguir foi o regresso já de noite pelo estradão do Soyo com o maldito alcatrão partido que nos obriga a estar constantemente alerta pois ao mais leve descuido caímos num buraco ( vulgo cratera de morteiro) bem fundo.

Xau

Portem-se mal

domingo, 8 de novembro de 2009

Barra do Dande

Passeio à Barra do Dande com passagem pelas barraquinhas da Lagosta

Neste fim de semana resolvemos inverter o nosso passeio habitual e rumamos a norte.

Mais ou menos a 50Km a norte de Luanda, fica a foz do rio Dande onde segundo se diz se come as melhores lagostas da região (que chatice) e lá fomos nós.

Além de eles terem razão o almoço foi só uma das surpresas do dia.



Perto da Barra existe um pequeno resort com praia privativa que recomendamos a todos.



Tanto a praia como a agua são bastante agradáveis, apesar a agua ser castanha ( devido a areia ser muito fina, de cor castanha e do arrasto do rio)temperatura regulada no termóstato 28ºC.



Uma das curiosidades é que quando tomas banho a temperatura do joelho para cima é de 28ºC, junto ao fundo se tiver 18ºC é muito.


Finalmente fomos ao almoço num restaurante de Luxo á beira da estrada todo construído com materiais naturais, chão em terra importada e tecto em madeira exótica nacional, o ar condicionado é ecológico visto aproveitar a deslocação de ar provocada +ela passagem dos automóveis na estrada.



Vamos ao que interessa, as lagostas estavam fantásticas grelhadas no ponto e eram acompanhadas por: Feijão com óleo de Palma, Banana pão, mandioca e molho de vinagreta.


Quanto aos líquidos à uma tradição sugeneres, nestes restaurantes o cliente pode trazer as bebidas fresquinhas em arcas e só pagar a comida. No nosso caso o vinho foi de duas marcas Coca Cola e Cristal.

Após o repasto fomos a residência do Administrador que fica no antigo forte do Dande onde tiramos algumas fotos deslumbrantes.



No regresso passamos no mercado do Caxito onde os legumes estão a metade do preço de Luanda.


Íamos nos esquecendo de vos fazer ainda mais inveja deste almoço visto termos pago na ordem de 15€ por pessoa.

Lá se passou mais um domingo.


Até a próxima
Portem-se mal.










sábado, 15 de agosto de 2009

Angola descrita pela caneta de quem a adora

Todo-o-terreno: de Luanda à Foz do Cunene Seis províncias, seis maravilhas O raide TTT (Turismo Todo-o-Terreno) 2008 teve como destino a foz do rio Cunene. O trajecto estendeu-se pelo Kwanza-Sul, Benguela, Namibe, Huíla, Huambo e um pouco de Kwanza-Norte. foi o dar de caras com imagens que fazem desta terra um lugar abençoado. Tudo o que o resto do mundo tem Angola tem. Bem, neve não há, mas no frio de Junho, no Lubango, forma-se uma película de gelo nas superfícies vidradas e nas folhas das plantas. De repente vivemos, com mais beleza, paisagens das que apenas se vêm nos filmes e pela televisão, depois de montadas e enlatadas para nos impressionar. Aqui é tudo ao vivo. É belo, simplesmente. E não há fotografia que faça justiça.Mas as paisagens não são tudo. Há a gastronomia. Se na costa os mariscos fazem as delícias, cozidos, assados, com ou sem jindungo, a caldeirada de cabrito, os lombis, a batata doce, a cabidela, o lombo de javali e a feijoada, fazem com que nos percamos pelo estômago, no interior do país. A caldeirada de cabrito, não se percebe se pela vegetação que alimenta os animais, se pelo pimento, a verdade é que sofre pequenas variações de região para região, qual delas a mais saborosa? No Namibe, o peixe tem sempre outro sabor, como o reservado apenas aos deuses. Há a ternura grátis no olhar das crianças das aldeias e vilas, como se toda a gente fosse família. Ficou longe, para trás, a imagem de crianças andrajosas e subnutridas com que Angola era reconhecida. Eram imagens a pedir uma oportunidade. Uma oportunidade de paz. A que hoje nos permite correr o país e tornar mais estreito o abraço às suas diversidades. Por favor, asfalto não Os 19 carros da caravana raide ttt (Turismo Todo-o-Terreno) que juntou angolanos e portugueses, jornalistas, políticos e militares (o chefe do estado maior da força aérea portuguesa também participou), percorreram uma extensão de 4500 km. Havia um rádio em cada automóvel (Nissan Hardboby) e, de repente, as reclamações começaram no trajecto Luanda-Benguela. Onde estava afinal o tal de todo o terreno? 600 km de asfalto, que brincadeira é essa? Pois, as estradas que até há dois anos pareciam coadores que nos passariam para lá da vida estão agora a vestir-se de preto liso. É bom para tudo menos para aventureiros… irónico, este sentimento de que para apanhar buracos é agora uma aventura. Adiante. Mas atenção que isso não é em todas as estradas do país. Há ainda muito por fazer. Foi numa estrada rota que seguimos de Benguela ao Namibe, antes que se fosse trocar também. Depois do Dombe Grande, foi o deslumbramento, todo o terreno, finalmente. Tudo pedra, é melhor assim. Por sorte não se partiu qualquer diferencial e deu para chegar à Lucira com o pôr-do-sol. É proibido chegar-se à Lucira fora desta hora. É um arrebatamento tal que apetece montar aí casa, parar o tempo e ser eternamente feliz. Antes, fora o encontro com chimpanzés que observavam do alto da montanha os tolos que se tinham perdido numa estrada de pedras.No grupo havia dois veterinários, um deles, Carlos Magalhães, é apaixonado por répteis e foi director do parque nacional do Iona, de 1972 a 1975. A viagem estava ganha, em termos de explicações sobre a fauna ao longo do percurso. O parque do Iona, criado nos anos 50 do século passado, tem 1200km2. O soba Catraio é o soba grande da área e vive junto ao rio Sarojamba, um afluente do Curoca, cuja água tem 40 por cento de sal. Soube-se que a águia-real, também no Iona, é o maior pássaro a voar no mundo, a abetarda chega aos 150 cm de comprimento… Maior oásis do mundo Bem no deserto do Namibe, perto da estrada para o Tômbua está o oásis das três torres – o maior lago do mundo num deserto – é um pequeno mar. Ao lado vive uma família (30 pessoas) cujo patriarca é bisneto de escravos vindos do Bié, do Bailundo e do Kwanza-Sul. O Soba Rogério, que tem 63 anos, fala kimbundo, umbundo e mukubal. A chegada a este sítio foi uma gentileza do general Lanucha, um cidadão do Namibe que apresentou ao grupo o restaurante Beira Mar,junto às Portas do Mar. Inventou-se lá o sabor da boa lagosta assada.A aventura, no entanto, apenas o é quando se chega à Omauha (pedra em Curoca). No lodge Omauha, outra vez o deslumbre. Comer num restaurante que é uma caverna no interior de uma pedra, ver as estrelas à noite, aquecer-se, virar as costas ao frio em frente a uma fogueira. E na manhã seguinte um safari para ver orixes, cabras de leque, avestruzes.Seguem-se as dunas, vazar os pneus e seguir em alta velocidade até ao sítio onde termina o país, bem no canto sudoeste. A instalação é no Lodge Flamingo, com a protecção próxima da tropa guarda fronteira. Depois é ir ver os pelicanos e os pescadores e seguir rumo aos norte a beira-mar. Pneus vazios e rolar com as velocidades mais altas. À direita, uma parede de dunas e à esquerda, o mar. O tempo é contado, se se pára o carro enterra e se enterra a maré sobe, se sobe leva o carro. É o máximo que se pode exigir em termos de aventura. Perto de 400km de fuga e com a Baía dos Tigres, deserta a acenar, como que dizendo "Aventura, aventura, é vir à ilha que já foi cabo, que se isolou e guarda os canídeos mais famosos de Angola". Os edifícios estão lá, vêm-se da costa. À espera de quem for capaz. Uma aventura no sudoeste angolano
A terceira edião do raide turismo todo-o-terreno cobriu as zona ocidental e sul do país. O mapa mostra o percurso que levou os participantes ao Sumbe, Lobito, Catumbela, Lobito, Lucira, Namibe, Omauha, Foz do Cunene, Tombwa, Lubango, Matala, kaconda, Caála, Huambo, Waku-kungo, Kibala, Kalulu, Dondo e Catete. O percurso permitiu o contacto com a grande variedade cultural e paisagística das zonas visitadas. A aventura no deserto e na foz do Cunene Pode começar por um telefonema à administração do lodge Omauha - hotel na pedra (264266096, 923568442 ou 923452748; Álvaro@omauha.com)ou ao Flamingo - acampamentos na Espinheira e na Foz do Cunene (925667962 - Ned). Ambos recebem grupos, com ou sem carro próprio. Levam os turistas do aeroporto do Namibe ou do Lubango à Foz do Cunene e ao parque do Iona. Em todas as cidades há hoteis de qualidade aceitável.
Partir à descoberta de Angola tem tudo o que um aventureiro pode exigir. Nissan, TAAG, ENSA, TDA, Sonangol, UNITEL, Expresso 24, Governo do kwanza-Sul e câmara de Almada apostam em novas rotas turísticas


Miradouro da Lua, à saída de Luanda, para o sul. É só uma pequena amostra das belezas que Angola tem para quem a percorra.

O barco do Kwanza Lodge, na barra do Kwanza. Almoço e um passeio pelo rio … Toda a gente que vai do Sumbe ao Lobito tem esta fotografia … mas é mesmo um bom postal… Na Caota, em Benguela. A água é mesmo límpida e quentinha. Ondas há poucas. É uma piscina com tamanho de mar.



Praia da Macaca, perto da baía Farta, em Benguela. Só lá indo…



Matrindindi. O insecto todo o terreno que é o símbolo do TTT, tem uma couraça na cabeça (que nos leva à "Guerra nas Estrelas" de George Lucas).



Crianças na Baía Farta, são o maior encanto de Angola.
Início do verdadeiro todo-o-terreno, depois do Dombe Grande, em direcção à Lucira.

Dombe Grande (Benguela). Aulas à sombra das árvores, para os meninos da iniciação. Fresco e silencioso… que inveja.
Lucira. Sem montagens e sem truques. É a cor do por-do-sol, enfeitiça. Porto do Namibe.

Igreja da Sé (Namibe), património cultural.

Uma das torres que circundam o lago das três torres.
Aldeia do soba Rogério, cujos bisavós vieram como escravos, do Bié, Bailundo e Kwanza- Sul. Cabo Negro. Um ensaio para aprender a guiar no deserto. 95 % dos carros enterrou. Sorte é que era perto da cidade. A caminho do parque do Iona, no meio de nada há um cone de pedras. Diz a tradição herero que é o túmulo dum soba. O viajante deve depositar uma pedra para ter sorte. Já não há pedras no raio de 200 metros. Uma Welwitchia gigante … ou várias welwitchias sobrepostas? Omauha significa pedra. É na pedra este restaurante do Lodge Omauha. Paisagem plana que se perde de vista, deve ter sido um mar, há milhões de anos.

Escorpião. A partir deste encontro foi a multiplicação de olhos … atenção e medo a dobrar …

Rio Sarojamba, (água salgada) marca a entrada no parque do Nacional do Iona. Cabras de leque. Felizmente avistam-se muitas, tal como Orixs, avestruzes … e escorpiões. A garganta do Mota. Um estreito numa área imensa de lâminas de xisto. Uma paisagem verdadeiramente extra-terrestre.
Zona da Espinheira. Instalações da administração do Parque do Iona. Na precipitada fuga de 1975, rumo à Namíbia e à África-do-Sul, um colono perdeu o seu Ford.
Deve ter sido uma máquina na altura, tinha mais de 2000 de cilindrada.
Chegada à zona das dunas. Faltam duas horas e pouco para a chegada à foz do Cunene. O que se vê a frente intimida. A duna do lado de lá do rio já é Namíbia. Vista do acampamento Flamingo. O guia chama-se Ned, está sempre a rir. Suaviza a dureza do passeio. Mais um quilómetro e estamos no local em que o Cunene encontra o mar. Emoção sem medida.
Pelicanos, patos e outras aves na foz do Cunene. Início do regresso rumo ao norte, sempre pela costa. Areia, areia e areia, dunas, dunas e dunas. Qual Dakar qual quê! Agora é Namibe. Mexilhões na costa. Uma imensa riqueza por explorar. Fuga contra-relógio. São 400 km de praia com uma parede de dunas. Acaba por ser uma longa garganta que a maré alta cobre. Ou se corre ou a maré fica com o carro.


A Vanessa Seafood. Diz-se que ficou na primeira viagem. Assentou na areia. Com o mar não se brinca. Chispa!
Encalhou. Ganha-se consciência de que se tem de andar depressa.



Apesar das vertigens … fenda da Tundavala, desta vez sem névoa. Mais que um arrepio é um encanto a 2246 metros de altitude.
Meninas Mumuílas. Nota-se que o mar ficou atrás, estamos no Lubango. Kwanza-Sul. Bicicleta significa que já se vendeu alguma coisa da lavra. As pedras do Waku-Kungo … Waku-Kungo. Uma anhara traiçoeira: tudo verde por cima e tudo lodo e água por baixo. Zona de muitas aves de grande porte e hipopótamos. Igreja de Santa Comba Dão no Waku-Kungo. Réplica de uma igreja de Santa Comba Dão, em Portugal. Aqui eles ainda fazem fila antes de entrarem na sala de aulas. Cantam o hino … Há esperança de sorrisos para Angola. Forte da Kibala. Ainda lá está uma pequena unidade militar. Depois da serra da Cabuta. O rio Kwanza por baixo da ponte Filomeno de Câmara (nome colonial), a caminho do Dondo. O grupo de aventureiros que muito agradece à TAAG, UNITEL, Sonangol, TDA, Cuca, Eka, Nocal, ENSA, Expresso 24, Banco Keve, Governo provincial do Kwanza- Sul e Câmara Municipal de Almada.