quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Praia do Buraco
OI Pessoal
Estive fora durante as festas, mas após umas curtas férias cá voltei a esta terra.
Este fim de semana estivemos na praia do Buraco esta fica no acesso por terra a ilha ( que não é ilha) do Mussulo, onde passamos um domingo de restabelecimento; tradução dormir banho comer dormir todo o dia.
Estive fora durante as festas, mas após umas curtas férias cá voltei a esta terra.
Este fim de semana estivemos na praia do Buraco esta fica no acesso por terra a ilha ( que não é ilha) do Mussulo, onde passamos um domingo de restabelecimento; tradução dormir banho comer dormir todo o dia.
Esta praia tem varias características únicas na zona.
1º Tem cabanas com mesas ao longo da praia que podes ocupar por um aluguer razoável 750.00AKZ por dia cabem á vontade 6 pessoas em cada uma.
2º Tem peixe. Constantemente temos pescadores com as suas canas junto a água e o número de exemplares que pescam por dia é importante, os peixes parecem sargos e robalos e raramente têm menos de 30 cm.
3º Durante o dia esta é uma praia de pulas, mas ao anoitecer as carrinhas 4X4 dos angolanos começam a chegar carregadas de arcas frigoríficas atascadas de bebida para grandes farras pela noite dentro.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Benvindo 2009
Não é que 2008 tivesse sido um ano mau - não foi - mas no mínimo dou as boas vindas a 2009. Dou-vos apenas um cheirinho do que foi a passagem de ano na foz do rio Queve. Como saímos de Luanda já um pouco à tabela, chegámos à foz do Queve (um pouco abaixo de Porto Amboim) já noite cerrada (apesar de serem 8 da noite). Ou seja, vimo-nos à rasca para encontrar um bom sítio onde acampar. A trupe cansada da viagem e dos últimos solavancos da picada lá decidiu ficar-se pelo segundo local examinado. Aparentemente era uma boa escolha, pois tinha menos bosta de vaca do que o primeiro lugar, mas mais mosquitos.
A passagem do ano foi muito boa, com boa gente, copos, animação e muitas estrelas. Os resistentes não cometeram a proeza de ver o sol nascer porque o dia de trabalho e a viagem levaram a melhor, mas foi um grupo que deu boa conta de si. Recolhemos às tendas na esperança de uma boa noite de sono no meio da natureza.
Esperança vã: o sol nasce cedo e com ele o calor. Quem é que aguentava uma tenda às 8 da manhã? O corpo pedia caminha, em troca recebeu um amanhecer estremunhado e decorado por um bando de miúdos fascinados pela nossa preseça.
O local ermo que pensávamos ter descoberto para estar longe de tudo e de todos estava, afinal, a 50 metros de uma aldeia. E o nosso poiso o pasto de gado (vacas, pelo tamanho das bostas). Parece mal assim dito, mas foi fantástico acordar com a sensação semelhante a "hei, fui enganado! isto afinal estava cheio de gente!". Pois é! Pouco depois do despertar estava-se já à conversa com o Soba que meio em jeito de reprimenda nos dizia que o devíamos ter avisado que ali íamos fazer uma festa - como se nós soubéssemos sequer que havia uma aldeia mesmo ao pé. Mas não houve maka.
Depois encomendámos o nosso pequeno almoço - uma dose descomunal de ostras. Confesso que não me entusiasmei. Duas razões: não têm grande sabor e consta que são um afrodisíaco potente, o que não é mau quando se tem a companhia certa ao lado. Quando não se tem, acho que não vale a pena arriscar ficar com um aparentemente grande telemóvel no bolso da frente - acho que dá para compreender esta figura de estilo tecnológica.
Mas para mim o mais significativo foi o grupo que encontrei, de gente fantástica proveniente de todo o lado, e que o acaso juntou naquelas coordenadas.
Queria deixar um muito obrigado especial a quem me emprestou a melhor companheira que se pôde ter naquela noite: uma confortável e fofa almofada!
A passagem do ano foi muito boa, com boa gente, copos, animação e muitas estrelas. Os resistentes não cometeram a proeza de ver o sol nascer porque o dia de trabalho e a viagem levaram a melhor, mas foi um grupo que deu boa conta de si. Recolhemos às tendas na esperança de uma boa noite de sono no meio da natureza.
Esperança vã: o sol nasce cedo e com ele o calor. Quem é que aguentava uma tenda às 8 da manhã? O corpo pedia caminha, em troca recebeu um amanhecer estremunhado e decorado por um bando de miúdos fascinados pela nossa preseça.
Depois encomendámos o nosso pequeno almoço - uma dose descomunal de ostras. Confesso que não me entusiasmei. Duas razões: não têm grande sabor e consta que são um afrodisíaco potente, o que não é mau quando se tem a companhia certa ao lado. Quando não se tem, acho que não vale a pena arriscar ficar com um aparentemente grande telemóvel no bolso da frente - acho que dá para compreender esta figura de estilo tecnológica.
Mas para mim o mais significativo foi o grupo que encontrei, de gente fantástica proveniente de todo o lado, e que o acaso juntou naquelas coordenadas.
Queria deixar um muito obrigado especial a quem me emprestou a melhor companheira que se pôde ter naquela noite: uma confortável e fofa almofada!
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